O superintende de Abastecimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Aurélio Amaral, participou de reunião promovida pelo Sinproquim (Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos) e Abrapol (Associação Brasileira de Produtores de Óleos Lubrificantes e Aditivos), no último dia 21 de julho, em São Paulo.
Confira o que disse o superintendente:
Qual o objetivo desta palestra?
Essa é uma reunião de trabalho com o setor de lubrificantes e empresas associadas ao Simproquim e Abrapol, para discutirmos sobre alguns temas, atualizar informações, com o objetivo de conhecer mais o setor, e nos conhecer para avaliar a forma de como estamos trabalhando. É uma forma de aproximar ANP do seu público regulado, para ambos poderem desenvolver seus trabalhos da melhor forma possível.
Qual analise você faz do progresso do trabalho da ANP?
A ANP passa por um momento de consolidação, é uma instituição relativamente nova, tem 15 anos de existência. Teve o momento que foi das instituições das resoluções, que levaram um tempo para serem aplicadas, tivemos problemas com a resolução 18 e só agora estamos cumprindo ela na integra, e tivemos que tirar do mercado algumas empresas que não conseguiram se adequar. Não é esta nossa intenção, nossa missão é fazer com que o setor funcione de uma maneira positiva, obviamente cumprindo alguns requisitos, por isso passamos por este momento de consolidação e revisão para dar um passo a frente, e o setor de lubrificantes acompanha um pouco esta evolução, é um setor hoje muito importante na economia, por ser dinâmico, e por também depurar as empresas menos adaptadas a viver neste ambiente, também consolida aquelas que conseguiram se adaptar e fortalece o setor, por isso é o momento de darmos este apoio, e assim discutirmos com o setor o que fizemos e fazer um balanço do que foi feito.
Sobre o setor de combustíveis, podemos dizer que foi equalizado?
Vivemos um ano de 2013, muito intenso, mas infelizmente a infraestrutura não acompanhou este grande crescimento que ocorreu. Nós instituímos na coordenadoria de abastecimento e membros de outros órgãos de governo, e o grupo de fluxo logístico, um trabalho para analisar a estrutura e distribuição de combustíveis do país e propor medidas que pudessem resolver este nó, e como consequência tivemos a resolução 45 que cria os estoques operacionais e mede segurança, uma forma de dar mais garantia de abastecimento e suprimento para que possa evitar eventuais crises no fornecimento de combustíveis. Foi um ano complicado mas avançamos, a resolução já está vigorando e estamos acompanhando seus efeitos, e tivemos uma certa tranquilidade no abastecimento de todo o pais.