SIBAPEM FAZ ALERTA SOBRE RISCOS DA PIRATARIA EM LINHA HOSPITALAR

Termômetros, balanças e medidores de pressão arterial são alguns exemplos de produtos vendidos indiscriminadamente via internet

Recentemente o Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP) divulgou relatório apontando que o Brasil perdeu em 2020, cerca de R$ 287 bilhões para o mercado ilegal. O valor é a soma das perdas registradas por 15 setores industriais e a estimativa dos impostos que deixaram de ser arrecadados.

Especificamente no segmento de balanças, pesos e medidas, o problema não é novo. O SIBAPEM (Sindicato Interestadual da Indústria de Balanças, Pesos e Medidas) tem promovido um trabalho intenso no sentido de mostrar para as autoridades, não apenas os prejuízos financeiros, mas também a exposição dos consumidores a riscos de saúde.

Embora nem todos os números da pirataria sejam claros, apenas no segmento de balanças, ele chega a 50% dos produtos comercializados no país. Além de produtos irregulares, o mercado também sofre com a falsificação de marcas conhecidas e do selo do Inmetro.

A venda dos produtos que entram de forma irregular no mercado tem como principal canal de distribuição os sites de e-commerce. Em função disto, o SIBAPEM aderiu recentemente ao Guia de Boas Práticas e Orientações às Plataformas de Comércio Eletrônico, elaborado pelo Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP).

Em tempos de pandemia o SIBAPEM alerta que é fundamental lembrar a venda indiscriminada de termômetros. “Um erro na aferição de temperatura pode implicar diretamente na propagação do vírus. Quando a pirataria chega aos produtos da linha hospital (termômetros clínicos, medidores de pressão arterial e balanças), passamos a ter também um crime de saúde pública”, ressalta o presidente do SIBAPEM, Carlos Alberto

Amarante.
Além das iniciativas próprias, o Sindicato mantém ainda trabalho muito próximo ao INMETRO e IPEMs de forma a pleitear um aumento na fiscalização desses equipamentos.

Outro aliado do Sindicato nessa luta tem sido o Departamento de Segurança da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que inclusive mantém uma publicação específica na qual pontua os segmentos mais atingidos pela pirataria.

O presidente do SIBAPEM, Carlos Alberto Amarante, está à disposição para entrevistas sobre o tema.

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