FIESP DISCUTE INTERNET DAS COISAS

O diretor do SIBAPEM, Jonny Doin participou no dia 17 de maio, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), do III Congresso Direito Digital, promovido pelo Departamento Jurídico da Fiesp em parceria com a Abinee. O congresso teve como tema – A internet das Coisas e a Indústria.

Segundo o diretor titular do Departamento Jurídico da Fiesp, Helcio Honda, a tecnologia vem evoluindo de forma muito rápida. O ciberataque em escala mundial, iniciado semana passa, explica, demonstra a necessidade de acompanhar com atenção esse avanço.

O presidente da Abinee, Humberto Barbato ressaltou as mudanças registradas na indústria, lembrando que essa tecnologia afeta também as cidades, que são capazes de melhorar a oferta na qualidade de vida.

Maximiliano Martinhão, secretário de Política de Informática do MCTIC, destacou que IoT vai muito além da questão tecnológica. A criação de padrões para IoT e a segurança estão entre os aspectos centrais do plano. Ele elogiou a iniciativa da promoção do congresso e sua temática e fez à Fiesp convite –aceito de imediato por Honda- para participar da elaboração do plano.

Internet das coisas é um tema literalmente de hoje, disse, citando reportagem do jornal Folha de S.Paulo publicada no mesmo dia segundo a qual 50% da mão de obra do país pode ser substituída por robôs. A questão é como criar empregos nessa nova realidade, afirmou.

Para a indústria a IoT traz uma série de vantagens, em termos por exemplo de flexibilidade das linhas de produção e de personalização de produtos. O tema é prioridade do MCTIC, afirmou. O MCTIC está criando um “atlas” de IoT no Brasil, revelou. Quem está fazendo, o que está fazendo, o que está oferecendo. O resultado ficará disponível no site do ministério.

O diretor do Sibapem fez uma palestra no Painel número 4, representando a Frente Parlamentar de Apoio às Cidades Inteligentes e Humanas e a Abinee. Ele ressaltou a oportunidade para a indústria nacional de inovação em Segurança Cibernética e destacou o direito à Segurança Cibernética como um Direito Fundamental do Cidadão.

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